terça-feira, 29 de junho de 2010

O QUE NOS IDENTIFICA COMO CRISTÃOS?

A palavra cristão nasceu em Antioquia quando Barnabé e Saulo durante todo um ano reunia na igreja e ensinava a palavra de Deus naquela cidade, então naquele lugar pela primeira vez na história da igreja os discípulos de Cristo foram chamados de cristãos, (At. 11.26).
A igreja de Antioquia era missionária, enviou Barnabé e Saulo na primeira viagem missionária da história da igreja, conforme relata Lucas. Interessante é que o evangelho chegou a Antioquia por causa da perseguição que houve nos primeiros anos do cristianismo onde Saulo era o principal perseguidor, consentindo na morte de Estevão e na prisão e perseguição de muitos outros crentes.
O contexto não era somente de perseguição, mas também de fome em todo o mundo conforme nos informa as escrituras. Meio a isso identificamos um grupo que resolveu enviar socorro aos necessitados que morava na Judéia. Esse grupo é chamado de cristãos, pois não tinham preconceito, tantos judeus, gregos, bárbaros eram evangelizados.
O verdadeiro cristão não importa se será maltratado como aconteceu com muitos na época que Herodes reinava. Muitos morriam como foi o caso de Estevão, Tiago, Pedro e outros discípulos de Cristo que não se submeteram ao estado quando se tratava de privar os irmãos de anunciar o evangelho, visto que a lei era que não se pregasse o evangelho.
Penso que para ser cristão hoje devemos ser como Tiago que morreu, mas não negou o evangelho de Cristo não deixou de falar dos pecados da humanidade da sua época, de se levantar contra as mazelas do mundo, ou como o apóstolo Pedro mesmo estando preso sujeito a ser morto também, com as mãos e pés amarrados sabia que a obra era de Deus e Deus agiu na hora precisa enviando o anjo e o libertando da prisão para continuar a obra do Senhor.
Embora a lei do país fosse contra a pregação das verdades do evangelho, a igreja de Antioquia estava em oração, anunciando e sustentando os que tinham necessidades. Por isso eles foram chamados de cristãos, pois estavam dispostos a pagar com a própria vida para que a palavra de Deus fosse anunciada a todas as pessoas.
Havia mudança na sociedade, se o estado não suprisse a fome das pessoas os crentes se reuniam e supriam. Por isso eles eram chamados de cristãos. Se o missionário não tivesse condições de ir a outro país para anunciar o evangelho, a igreja se reunia e os enviava. Por isso eram chamados de cristãos.
O que nos define como cristãos? Como o mundo hoje identifica os seguidores de Cristo? A terminologia que eles dão aos crentes hoje poderia servir de identificação para nós? Os irmãos de Antioquia foram chamados de cristãos pelos inimigos do evangelho, não foram os discípulos que criaram esse termo.
No decorrer da historia da igreja os crentes receberam outros apelidos, como “protestantes”, “bíblias” e outros nomes. Hoje são chamados de que? O número dos que se dizem cristãos tem aumentado a cada dia, ser evangélico virou moda, mas isso tem trazido alguma mudança para a sociedade? O que nos identifica como cristãos?



Anderson Resende Barbosa
Bacharelando em Teologia
Seminário Teológico Batista Equatorial

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Você se esconde de Deus




Alguém poderá esconder-se, de forma que eu não o veja?

Discutir os assuntos relacionados a Deus e à sua Palavra é desagradável para algumas pessoas. Para elas, escutar o que o Pai tem a dizer exige um compromisso para o qual não se sentem preparadas; e, principalmente, envolve a ideia de julgamento. A Bíblia relata esse tipo de associação desde o momento em que Adão e Eva pecaram: “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia, e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim” (Gn 3: 8).
Certamente a causa do “incômodo” do homem com relação a Deus está no pecado. A desobediência de Adão e Eva (veja Gn 3: 1-6) trouxe vergonha, medo e acusação, levando-os a se esconder. O fato é que não atentaram para a atitude seguinte do Pai, pois, em vez de repreendê-los, Deus os chama de volta para ele: “E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: ‘Onde estás?’ (Gn 3: 9).
Isso revela o amor incondicional do Pai e o seu cuidado para com o que acontece ao homem, na iniciativa de prover-lhe o socorro. Além disso, a atitude de Deus deixa transparecer a sua intenção de se relacionar com os seus filhos. Deus os quer perto de si, desfrutando da sua presença.
O homem tem dificuldade de entender esse aspecto do caráter de Deus. Por sua natureza pecaminosa e (por conseguinte) sua tendência ao erro, o homem faz escolhas erradas, decepciona-se consigo mesmo e acredita que Deus se decepciona com ele, também; e, por isso, se esconde.
É certo que não se deve pensar que o pecado ficará impune, haja vista que o episódio do Jardim do Éden não isentou Adão e Eva — e nós, tampouco! — de consequências imutáveis (veja Gn 3: 14-19): depois do plantio há sempre uma colheita. Mas é preciso acreditar que quando Deus nos indaga sobre o nosso paradeiro, ele realmente quer nos encontrar. É preciso entender que a condenação é algo do homem, não de Deus, e que, em vez de declarar-nos culpados, ele deseja nos perdoar. Assim, não há sentido em esconder-se.
Se esse for o seu caso, portanto, apresente-se a Deus. Volte de onde tenha ido, mesmo que já esteja longe, e responda ao chamado do Pai. Não importando o que passou, ele espera ansioso para restaurar a aliança quebrada e retomar o relacionamento que deseja ter com você. E se lhe der esse voto de confiança poderá experimentar da vida plena que espera por você.


Fonte O Galileo., www.josiel-dias.blogspot.com/
http://adassu.blogspot.com/2010/06/voce-se-esconde-de-deus.html

quinta-feira, 24 de junho de 2010

De ouvidos e olhos bem abertos




Eu quero continuar a profetizar a Palavra de Deus lendo, agora, o Salmo 143. Permita que o favor de Deus seja realidade para você, para que essa Palavra possa realmente frutificar na sua vida.

“Atende, Senhor, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça. Não entres em juízo com teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente. Pois o inimigo me tem perseguido a alma; tem arrojado por terra a minha vida; tem-me feito habitar na escuridão, como aqueles que morreram há muito. Por isso, dentro de mim esmorece o meu espírito, e o coração se vê turbado. Lembro-me dos dias de outrora, penso em todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos. A ti levanto as mãos; a minha alma anseia por ti, como terra sedenta. Dá-te pressa, Senhor, em responder-me; o espírito me desfalece; não me escondas a tua face, para que eu não me torne como os que baixam à cova. Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma. Livra-me, Senhor, dos meus inimigos; pois em ti é que me refugio. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano. Vivifica-me, Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira da tribulação a minha alma. E, por tua misericórdia, dá cabo dos meus inimigos e destrói todos os que me atribulam a alma, pois eu sou teu servo.”

Esse salmo descreve tão bem o estado da alma daquele que está passando por momentos de lutas e dificuldades, de problemas aparentemente insolúveis. Algo que você precisa compreender é que não há um momento sequer em que Deus não ouça a sua oração, tampouco deixe de responder. Algumas vezes Deus responde com um sim; outras vezes, com um não. E outras, Ele diz: “Espere um pouco mais. Não é a hora ainda. Você ainda não está pronto”. A grande questão é que achamos que Deus deve sempre responder com um sim, e quando o nosso “sim” não acontece, pensamos que Ele não respondeu à nossa oração. Mas toda oração feita no precioso nome de Jesus é respondida. O salmista experimentava uma situação dificílima. De repente, o Espírito Santo o entregou uma “chave” para que pudesse sair daquele emaranhado. Vejamos três pontos.

1º) Ele disse: “Lembro-me dos dias de outrora.” Tirar dos porões da sua memória os dias de outrora, dias de bênçãos, dias quando você experimentou tanto do favor de Deus. Algo que você precisa lembrar é que Deus continua sendo o mesmo Deus.

2º) “Penso em todos os teus feitos.” Quando você começa a pensar nos feitos do Senhor, tudo o que foi criado por Ele, tudo ganha nova perspectiva. Quando você considera os feitos do Senhor, você começa a perceber o quão pequena é a sua situação. Sua aflição pode ser grande para você, mas aos olhos de Deus é tão pequena.

3º) “Penso em todos os teus feitos e considero nas obras das tuas mãos.” Lembrar, pensar, considerar, faça este exercício. Se você está prostrado, irá se erguer e ficará cheio, não da força do pensamento, mas do poder de Deus na sua própria vida. O salmista continuou dizendo: “A ti levanto as mãos.” Você precisa parar de levantar as mãos para os homens e levantá-las para o Senhor Jesus, Ele irá segura-lo, pois “a mão do dele não está encolhida, para não possa lhe salvar” (Is 59.1).

Deus abençoe!
Pastor Márcio Valadão

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Culto de Ação de Graças







Os cultos de Ação de Graças foram impactantes. Deus falou e encheu nossos corações através da sua palavra poderosa, do seu poder e do seu Espirito, também restaurou vidas.Além de podermos estar na presença do Todo-poderoso e o adorarmos, Ele nos restaurou de uma forma grandiosa.

Veja algumas fotos desses dias...






















































































terça-feira, 22 de junho de 2010

Deus é muito claro em sobre ser homem

Quando Deus abre a porta na sua vida você tem que ter competência. O líder eficaz faz a diferença. Você deve ter uma equipe apaixonada pela missão que Deus te deu. Tudo que nossa civilização tem de bênção, em relação ao direito humano, vieram da Bíblia sagrada. Deus tem homens que lutam e perseveram.

“E aproximaram-se os dias da morte de Davi: e deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de toda a terra. Esforça-te pois sê homem. E guarda a observância do Senhor teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés: pra que prosperes em tudo quanto fizerdes, para onde quer que te voltares”. (1 reis 2: 1-3)

A palavra de Deus nos mostra o diálogo entre um velho pai que está praticamente partindo para a eternidade; e seu filho jovem que está assumindo o lugar do pai.
Coragem é um dos atributos mais importantes em nossa vida, pois representa decisão de correr risco.

Deus é muito claro em sobre ser homem: Davi diz a seu filho: “a vida necessita encontrar pessoas fortes, persistentes”. As pessoas devem começar projetos e continuar. O sucesso demora a ser conquistado, ou seja, todo projeto, em todos os segmentos, vai demorar pelo menos duas ou três vezes mais que você imaginou para se cumprir.

Muitos dos projetos morrem por falta de persistência. O conselho de Davi para Salomão, seu filho, foi que a vida bate pesado e ele precisaria ser forte, sem endurecer. Não podemos ter a expectativa de que as coisas sejam fáceis. Mas o impacto do projeto realizado é quatro vezes maior daquilo que você esperava.

Quantos sabem onde querem chegar?

Antes de ter autoridade tem que ter a unção, conteúdo interior estabelecido, construído. Não basta sermos pessoas que queremos autoridade. Se você tem o Espírito de Deus tem o primeiro requisito para ser um homem vencedor. O homem sem o Espírito de Deus é bruto, insensível. No entanto, quando o Espírito Santo vem faz de nós pessoas com uma nova visão da existência. Tudo o que você precisa o Espírito Santo de Deus é competente para completar.

O homem campeão tem graça e direção de Deus! À medida que você mergulha no Espírito Santo ele te honra.

http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=498

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Os lírios do campo e a vocação ministerial




Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem.
Mateus 6.28
Muitos vivem em grandes cidades e, por isso, jamais contemplam os lírios do campo; muitos habitam no campo e passam por eles todos os dias sem considerá-los sequer uma vez. Ah! quantos de fato contemplam os lírios do campo como Jesus contemplava?
Søren Kierkegaard
Hoje quero pensar com você uma comparação entre os lírios do campo e aqueles que foram vocacionados para o ministério cristão. Observe: minha intenção não é apresentar uma exegese de Mateus 6.28, mas apenas comparar os lírios do campo com os vocacionados. Para compreendermos essa comparação, precisamos responder à pergunta “o que é ser como um lírio do campo?”.
Ser como um lírio do campo é ser consciente de que somos apenas mais um entre muitos. O lírio do campo não é uma planta rara. Pelo contrário, é uma planta comum dentre tantas outras. O lírio não tem nada de extraordinário. Não possui uma “unção especial” que lhe dá um maior destaque diante das outras plantas do universo. Não. O lírio do campo não é nem jamais será uma “personalidade do ano”. Ele é apenas uma flor que se perde entre as muitas outras flores que crescem no campo. Por causa disso, nenhum lírio do campo disputa um lugar de destaque acima de outros lírios. Não existe nenhum lugar para o lírio que seja acima dos seus iguais.
Vivemos num contexto de profundo personalismo, de exacerbada superestimação de si mesmo. Cada um quer o seu lugar de destaque no arraial evangélico. A consciência de ser mais um entre muitos é quase sempre considerada de um ponto de vista negativo, justamente porque nossa cultura é a cultura do destaque, do espetáculo. Nossa cultura é, de fato, a cultura da fama. Todo mundo quer ser uma celebridade. Todo mundo quer alcançar os píncaros do reconhecimento humano. Ninguém quer ser apenas mais um. Por isso, todo cuidado é pouco, pois não faltarão para você palavras como: “Você não pode ser mais um! Você precisa imprimir sua personalidade em seus liderados! As pessoas precisam notar que você chegou! Você é o cara! Seu ministério tem que ter a sua cara! E quem não tiver na visão que caia fora! Você precisa aparecer mais, tem que estar em evidência! Chega de anonimato, você não pode ser mais um”.
Ser mais um discípulo de Jesus, mais um servo do Senhor, mais um instrumento de suas mãos, mais uma “voz que clama no deserto”, infelizmente, não está na moda dos pseudoevangélicos que pululam em nossos templos. Portanto, se queremos alcançar essa consciência de que somos mais um, precisamos vencer a tentação do personalismo, da superestimação de si mesmo, tão valorizados em nossa cultura do glamour.
Ser como um lírio do campo é ser consciente de que somos totalmente dependentes da graça de Deus. O lírio do campo não tem um jardineiro, digo, um jardineiro humano. Ele é do campo, é do mundo. Nenhum homem cuida dos lírios do campo. Eles crescem e florescem sem que sequer um homem regue uma só gota de água em sua raiz! A sobrevivência do lírio está completamente a mercê de Deus — de Deus apenas. Ele é o seu jardineiro. Ele é quem cuida dos lírios do campo. Os homens apenas podem, se quiserem, contemplá-los. Os homens podem até ver a beleza de um lírio e se extasiarem por isso, mas nenhum deles pode olhar para um lírio do campo e dizer: “sua beleza depende dos cuidados que tenho por você!”. A verdade tem de ser dita: os lírios do campo estão aí, belos e frondosos, e certamente a despeito de os homens notarem sua existência.
Hoje em dia, alguns têm dito que devemos viver como se Deus não existisse, como se a sua mão não estivesse regendo cada parte do universo. E, pasme, eles não são ateus! São cristãos professos, mas que desistiram de viver como os lírios do campo, de viver com a consciência de que tudo está sob o governo de Deus. Se queremos ter a consciência dessa completa dependência da graça, temos de ver em tudo a graça e a providência divinas. Quero desafiar você a crer que ainda que alguém, um homem qualquer, possa te ajudar demasiadamente em seu ministério, ainda assim ele o fará por causa da graça de Deus. Quero desafiá-lo a ver a mão de Deus em todas as coisas.
Ser como um lírio do campo é ser consciente de que nosso crescimento é sempre resultado da obra de Deus em nós. A propósito, Jesus não disse meramente “Olhai os lírios do campo”. Na verdade, ele disse “Olhai como eles crescem”. E, como crescem os lírios do campo? Crescem sem serem percebidos pelos homens. Você deve estar pensando: “Ah! Como deve ser triste a vida de um lírio! Crescer sem ser percebido pelos homens...”, deixe-me frustrar uma vez mais seus pensamentos. O lírio não vive triste nem angustiado por causa da ignorância dos homens. Se um lírio pudesse falar, acho que ele diria: “Desejar que o homem perceba meu crescimento é como desejar que o quadrado seja redondo. Não dá! Não posso culpar os homens por não perceberem meu crescimento, simplesmente porque eles não podem, não têm condições físicas para isso. Mesmo que eles quisessem não poderiam perceber meu crescimento”. Em contrapartida, é inegável o fato de que os homens conseguem perceber que o lírio do campo cresce. Porém, o que eles não conseguem é percebê-lo enquanto ele está crescendo. Quando a professora de ciências ensina aos seus alunos sobre o crescimento dos seres vivos, geralmente, ela ensina a partir da experiência do grão de feijão envolto em um algodão ensopado de água. A professora não pede que seus alunos fiquem olhando, e que, num passe de mágica, nascerá um pezinho de feijão! Não. Os alunos têm de esperar o pezinho de feijão crescer a cada dia. Ninguém percebe o pezinho de feijão crescendo, percebemos etapas de seu crescimento. É como um filho que a gente vê todos os dias, e, quando nos damos conta, ele já cresceu.
Para sermos como um lírio, precisamos não só saber, mas, sobretudo, aceitar que o homem não pode perceber nosso crescimento. E por sabermos e aceitarmos isso, não vamos ficar por aí dizendo cobras e lagartos porque os homens não percebem nosso crescimento. Quando somos como o lírio, absolvemos os homens da culpa. Que culpa? A culpa de não serem capazes de perceber que crescemos. Ora, os homens não podem ser cobrados por aquilo que não podem fazer! O lírio do campo crescerá, quer os homens percebam quer não. Ou seja, quem vive como o lírio do campo vive consciente de que não há nenhum vínculo de causa e efeito entre a percepção dos homens e o seu crescimento. Lírios crescem a despeito da percepção dos homens. Você, como um lírio do campo, irá crescer a despeito da ausência dos homens ou do louvor de seus companheiros. E, quando isso de fato acontecer, não se esqueça: você é como um lírio. Lírios crescem! Isso basta? Não. Em contrapartida à atitude dos homens, é preciso lembrar que Deus acompanhará seu crescimento a cada instante. Por isso, quem vive como o lírio descansa sabendo que Deus não apenas quer, mas de fato pode notar seu crescimento. Para o lírio, basta que Deus o contemple. O olhar de Deus é suficiente (Sl 139.1).
Portanto, para ter consciência de que o crescimento é obra de Deus, precisamos quebrar o vínculo de causa e efeito que estabelecemos entre o nosso crescimento e a percepção dos homens.
Finalmente, ser como um lírio do campo é ser consciente de que nossos esforços para cumprirmos nossa vocação ministerial são inúteis. Jesus disse que os lírios do campo “não trabalham e nem fiam”. Quem vive como lírio não produz, é produzido; não faz, é feito; não modela, é modelado; quem é como o lírio do campo não quer ser artefato, quer ser obra de Deus. O artefato é aquilo que os homens produzem a partir de algo. A obra de Deus é aquilo que o Todo-Poderoso produz a partir do nada, a partir de sua própria vontade. O artefato é improviso; a obra divina é criação.
Assim, se queremos ser conscientes da ineficácia de nossos esforços, precisamos baixar a guarda. É preciso que sejamos vulneráveis à vontade de Deus, porque a nós cabe fazer o que Deus quer que façamos, e a Deus cabe fazer o que ele quer que sejamos. Então, que sejamos a vontade de Deus!
Deus nos abençoe!




Fonte:http://jonasmadureira.blogspot.com
AUTOR
Jonas Madureira

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Nós somos responsáveis pelas almas dessas pessoas num sentido geral.

Estamos sempre preocupados com alguém, cujas vidas gostaríamos de ver transformadas.

É um filho que escolheu afastar-se de Deus. É um cônjuge possuído pela amargura ou um ex-cônjuge que você ama e odeia ao mesmo tempo. É um vizinho de caráter difícil. É um pai vivendo fora dos padrões bíblicos. É um irmão com quem não dá para conviver.
Nós somos responsáveis pelas almas dessas pessoas num sentido geral (salvação para a vida eterna) e num sentido relacional (salvação para a vida afetiva).
Pode ser que tenhamos nos cansado e, por alguma razão (que pode ser uma decepção), desistido dessas almas. No entanto, o interesse pelas vidas dessas pessoas deve ser o nosso maior investimento, como nos ensina o sábio, ao dizer que quem ganha almas é um sábio (Provérbios 11.30).
(BOM DIA 220)

http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=496

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Culto de Ação de Graças pelo Aniversário do templo




Esse ano a Congregação completa mas um aniversario e você é nosso convidado para participar dessa comemoração.


Serão dois dias onde realizaremos cultos de Ação de Graças por mais vitórias que o Senhor tem nos concedido e nos ensinado a depender mais e mais dEle, nos ensinado a importancia de viver em comunhão com os irmãos, pois todos fazemos parte do mesmo corpo, o corpo de Cristo.


Estarão presentes as cantoras Janaina e Gilvana Fabri e a presença confirmada da Congregação da Cidade Soberana e os departamentos locais.


Serão dias de agradecimento ao Senhor por tudo o que feito e o que irá fazer.


Venha nos prestigiar com a sua presença.




Dia 19/06 - as 19hs

Dia 20/06 - as 18h30


Av. Dr Timóteo Penteado, 2466 - Picanço - Guarulhos - SP




Contamos com a sua presença.

Um Herói Que Curava




O cabo Desmond Doss foi o primeiro *objetor de consciência* a
receber Medalha de Honra do Congresso, a mais elevada condecoração militar
americana. Um dedicado seguidor de Cristo, Doss acreditava que era errado
matar os outros, mas queria servir ao país, assim voluntariou-se como
médico. Durante o treinamento os seus companheiros o ridicularizavam por se
recusar a disparar um tiro. Zombavam dele quando lia sua Bíblia ou se
ajoelhava ao lado da cama, à noite, para orar. Porém, em combate, a história
era diferente.

Durante a batalha por Okinawa, na Segunda Guerra Mundial em maio
de 1945, Doss arriscou a vida diversas vezes para resgatar centenas de
homens feridos. Com suas atitudes altruístas, ele conquistou a gratidão e o
respeito dos seus antigos críticos e daqueles cuja vida ele salvou.

Diante da crítica injusta, Pedro disse aos seus companheiros
cristãos: “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça,
bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto com as suas ameaças, nem
fiqueis alarmados” (1 Pedro 3:14). Ele os exortou a honrar a Deus em seus
corações e a estarem preparados para responder respeitosamente a todos que
pedissem explicações sobre a esperança que está neles (1 Pedro 3:15).

Que a nossa resposta, diante de um mundo ferido que muitas vezes
é hostil em relação a Cristo, seja uma demonstração do amor de Deus.



FONTE:
*David C. McCasland*
*Nosso Andar Diário – Ministério RBC*
*MENSAGENS Q EDIFICAM*
*http://www.orkut.com/Main#Community.aspx?cmm=16744413*
*mensagensqueedificam@gmail.com*
Fonte: wanderley do pbn

terça-feira, 15 de junho de 2010

Esquecemos que a cruz representa o abraço incondicional de Deus a nós.

Quando Fábio morreu, eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em seus braços, na pele que iria se decompor. Pensamento mórbido, eu sei, mas só me lembrava das tatuagens que decoravam os braços daquele homem e no que aconteceria com elas após a morte.

No tempo em que ele se deixou marcar, tatuagens eram símbolo de rebeldia antissistema, uma espécie de selo de não-pertencimento a algo que a geração de Fábio desprezou. “Não pertenço a tudo o que vocês hipocritamente valorizam, às suas teologias frívolas, às coisas mínimas que lhes parecem tão grandes. Me tatuo pra mostrar que meu corpo é um “canvas” de Cristo, assim como minha mente. Me tatuo para mostrar o que não sou”. Essa paixão pela iconoclastia custou caro a Fábio. Viveu boa parte da vida tentando construir a utopia da igreja que abraça e não exclui. Viveu ignorado pelo “mainstream” do evangelho brasileiro -- talvez reconhecido nos últimos anos como um produto esquizofrênico da geração tribal. Útil, mas ainda assim, estranho. Para alguns, o utilitarismo falava mais alto e a bizarra Caverna de Adulão, fundada por Fábio, se tornava até palatável, porque alcançava a quem as igrejas convencionais não conseguiam alcançar. Para os mais fundamentalistas, ele nunca deixaria de ser um equívoco teológico, uma anormalidade pós-moderna, sincrético e perdido.

Porém, não escrevo sobre Fábio -- escrevo sobre nós. A cultura brasileira nos ensina a cordialidade superficial, mas nos deseduca no entender o valor do indivíduo. Nosso valor é condicionado às marcas das roupas que usamos, ao carro que temos, aos figurões que conhecemos. Nosso valor individual também se condiciona à nossa capacidade de conformação. Os que não se conformam, nos perturbam. Em vez de nos enriquecerem, as diferenças são nosso problema. Diferenças teológicas, ideológicas e políticas se tornam a razão da minha guerra contra o outro. Ele pensa diferente; portanto, não faz parte, não o reconheço, não existe pra mim.

Até Cristo, aquele que me incluiu num reino que eu não merecia, se torna desculpa para a exclusão. Excluo de meu convívio tudo o que diz respeito ao não-cristão; sua linguagem, sua música, e até ele mesmo. Meu mundo não tem lugar para o diferente.

Esquecemos que a cruz representa o abraço incondicional de Deus a nós, o outro, os estranhos e doentes pecadores. Fábio sabia disso sem ler a teologia de Miroslav Volf. A cruz que abraça os excluídos fez parte de sua vida. O abraço e a ignomínia estão juntos na cruz e, portanto, a rejeição também não lhe era estranha -- fez parte de sua jornada, mas nunca se tornou sua teologia.

Quando nos convertemos, por melhor que nos pareça a vida que recebemos, o sabor do sangue está sempre presente. Sangue da difícil renúncia pessoal no dia-a-dia, sangue que nos custa amar aos próximos e aos distantes e perdoar aos que nos ferem. Sangue que nos brota como suor na luta incansável contra o pecado. A morte está presente mesmo na glória da ressurreição. Na alegria de ver mais um salvo se presencia o começo de sua vergonha, agora que ele também caminha abraçado à cruz. Essa cruz nos faz caminhar em perdão constante, ainda que sofrendo a rejeição ao que ela representa. Assim andou Fábio.

Olho a igreja brasileira e seus descaminhos e me pergunto: vamos aprender um dia? Vamos apear do cavalo e galgar a cruz? Vamos nos alegrar porque o Mané de cabelo azul ficou sabendo que existe esperança quando um cara de cabelo comprido e braços tatuados como os dele lhe mostrou esperança em forma de amigo? Vamos entender e abraçar o diferente? Quando é que os Fábios que circulam por nossas igrejas vão nos ser mais caros que o estarmos certos? Quando é que vamos ouvir as ruas e nos amar na multiformidade de nossa expressão cristã brasileira?

-- Lembra, Geraldo, daqueles braços marcados? Ninguém mais era como ele.
No meu delírio, Geraldo responde:

-- Não pude secar-lhe a pele, mas lhe sequei o olhar. Sabe aquele olhar de perplexidade que ele às vezes tinha quando descobria uma coisa nova? Era como um menino encontrando um doce escondido. Guardo esse olhar comigo.

Também quero esse olhar pra mim. Olhar o diferente com uma surpresa esperançosa. Será que parte de Deus vem dele pra mim?

http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=497

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A esperança




SITUE-SE:
A expressão “Dia de Cristo” significa o dia do julgamento futuro e final. Falsos mestres disseram ao tessalonicenses que este dia havia chegado. Portanto, muitos deixaram seus empregos e esperavam que Deus os resgatasse do sofrimento e da perseguição.

OBSERVE:
Paulo pediu a Deus que encorajasse e fortalecesse os tessalonicenses. Deus também nos dá esperança para o futuro, e esta esperança é boa e benéfica.

MEDITE:
Como Jesus podia dizer aquelas palavras (Jo 11.25-27)? Quem era Ele para afirmar tal coisa? O que o qualificava para oferecer graça a uma mulher e a promessa da ressurreição a outra? Simples. Ele tinha feito o que a pomba fez. Cruzara a costa a terra futura e viajara entre as árvores. E do bosque da graça, tirou uma folha para a mulher. Da árvore da vida, puxou um galho para Marta.
E de ambas Ele traz folhas para você. A graça e a vida. O perdão dos pecados. A derrota da morte. Esta é a esperança que Ele nos dá. Esta é a esperança que precisamos.
No livro The Grand Essentials, Bem Patterson fala de um submarino S-4 que afundou na costa de Massachussets. Toda a tripulação ficou presa. Fez-se todo o esforço possível para resgatar os marinheiros... em vão. Quase no final da terrível experiência, um mergulhador ouviu algumas batidas na parede de aço do submarino afundado. Quando ele colocou o seu capacete contra a embarcação percebeu que ouvia um marinheiro batendo, em código Morse, a seguinte pergunta: “Há alguma esperança?”
Para os culpados que fizeram esta pergunta, Jesus diz “Sim!”
Para os que estão à morte e fizeram esta pergunta, Jesus responde “Sim!”
Para todos os Noés do mundo, todos os que buscam no horizonte um sinal de esperança, Ele proclama: “Sim!” E Ele vem. Vem como uma pomba. Vem trazendo frutos de uma terra distante, do nosso futuro lar. Ele vem com uma folha de esperança.
Você já recebeu a sua? Não pense que a sua arca está muito isolada. Não pense que o seu dilúvio é muito grande. A sua maior dificuldade não é mais do que o grampo de cabelo e elásticos para Deus. Grampos de cabelo e elásticos?
Minha irmã mais velha costumava me dar essas coisas quanto eu era pequeno. Eu brincava com o meu triciclo para cima e para baixo pela calçada, fingindo que os grampos eram chaves e o meu triciclo era um caminhão. Mas um dia eu perdi “as chaves”. Crise! O que eu iria fazer? A minha busca não resultou em nada além de lágrimas. Mas, quando confessei o meu erro à minha irmã, ela apenas sorriu. Sendo dez anos mais velha, ela tinha uma perspectiva melhor do problema.
Deus também tem uma perspectiva melhor. Com o devido respeito, as nossas batalhas mais severas não são, para Ele, piores do que grampos e elásticos perdidos. Ele não se desconcerta, nem se confunde, nem se desencoraja.
Receba a esperança dEle, está bem? Receba-a, porque você precisa dela. Receba-a, para poder partilhá-la com outras pessoas.
O que você acha que Noé fez com a dele? O que você acha que ele fez com a folha? Será que a jogou ao mar e esqueceu-se dela? Será que a enfiou no bolso e a guardou para um álbum de recordações? Ou você acha que ele deu um grito, reuniu o seu grupo e passou a folha para que todos a vissem como o Diamante da Esperança que ela representava?
Claro que ele gritou e mostrou. É isto que você faz com a esperança. O que você faz com as folhas de oliveira? Você as passa entre todos. Você não as guarda no bolso. Você as entrega para aqueles a quem ama. O amor sempre espera. “O amor... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13.4-7)
O amor tem esperança em você.

(Extraído da obra Aprenda a Compartilhar um Amor que Vale a Pena, de Max Lucado.)

APLIQUE:
Você, às vezes, encontra-se perdendo a esperança nesta vida? Admita que a sua esperança se baseia naquilo que Deus fez por você em Cristo. O mundo não traz esperança. Estenda amor e compaixão aos perdidos e partilhe com eles a esperança que você tem no futuro.

APROFUNDE-SE:
A Esperança – Romanos 5.3-5; 8.24-25; Colossenses 1.5; Hebreus 6.18; I Pedro 1.13


Igreja Batista no Lago Sul
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quinta-feira, 10 de junho de 2010

O preço do mundanismo

Gênesis 13:10-13

Mundano é um termo bem conhecido dos crentes. Os incrédulos pouco conhecem tal expressão. Nós sabemos que mundano é aquele que participa dos pecados e prazeres do mundo. É aquele que se corrompe com o mundo. Mas porque os crentes usam esta expressão? Para sabermos o que este termo significa, precisamos antes conhecer o termo “Igreja”. Se não houvesse igreja não haveria mundanismo.

EKKLESIA – Um grupo daqueles que foram chamados para fora. Separados para Deus. A igreja é formada pelos santos. Santo tem o sentido de separado, diferente.

Muitas vezes nos esquecemos do verdadeiro sentido da igreja e nos misturamos com o mundo. E os irmãos hão de convir comigo que a igreja de nossos dias está perdendo seu verdadeiro sentido, pois onde está a separação? Onde a diferença? A igreja primitiva crescia porque era caracterizada pela separação do mundo, pela diferença dos incrédulos e persuadia pela diferença.

Há quem pense que precisamos nos misturar com o mundo para ganhá-lo para Cristo – essa filosofia é diabólica. Jamais ganharemos o mundo nos tornando parecidos com ele. Não podemos nos esquecer que somos filhos de Deus – e não podemos fazer as mesmas coisas que fazem os filhos do diabo (palavras, vestes, caráter,etc).

Queremos baseados na vida de Ló, falar sobre o preço do mundanismo, pois é esse um assunto atual e que penetra em nossas igrejas:

I – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DA FELICIDADE.

Pelo que aprendemos na Bíblia, Ló era um tipo mundano e ambicioso. Ele era independente do tio, tinha seus próprios rebanhos, e servos. A contenda começou com os pastores e chegou até Abraão.

Abraão era um tipo manso. O qual disse: “Não está toda terra diante de ti? Se escolheres para a direita irei para esquerda”.

Eu não entendo o que Ló estava fazendo junto com Abraão! Deus chamara apenas Abraão. Ló escolheu a campina do Jordão, que é regada por muitos riachos e de uma fertilidade assombrosa. Ló teve oportunidade para prosperar, mas sua escolha converteu-se em maldição. Uma vez foi levado cativo e outra teve que correr para salvar a vida, e isso graças a intercessão de Abraão.

O pobre Ló foi enganado pela vista, mudando continuamente de lugar chegou a corrupta cidade de Sodoma onde se estabeleceu e parece – casou-se, chegando a ocupar lugar de destaque.

Na experiência de Ló encontramos uma grande ilustração do preço que o crente tem que pagar quando se afasta de Deus para seguir os vagos prazeres deste mundo.

A Bíblia diz que o povo era corrupto e devasso, e Ló ficou lá, afligindo sua alma, mas sem sair do lugar. Triste exemplo de um homem que só busca os interesses deste mundo.

O apóstolo Pedro na 2ª carta 2:7, 8 diz: “E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma pelo que via e ouvia)”. Não conheço um crente mundano que seja feliz, realizado.

Vocês podem me apresentar um? Creio que não. Antes vivem reclamando, insatisfeitos e deprimidos. Preocupo-me muito quando vejo crentes tristes. Ló era um crente mundano, e por isso vivia aflito “afligindo sua alma”.

Então vemos que o preço do mundanismo é a perda da felicidade.

Não conheço sua vida. Mas pergunto: Você é feliz (como crente, esposo, filho, pai)? Analise sua vida, quem sabe és mundano como Ló.

Rei Davi – Urias – Bete-Seba. Salmo 51 – Qual foi o preço do mundanismo deste rei? A perda da felicidade (51:12).

II – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DO PODER NO TESTEMUNHO.

É difícil dar testemunho daquilo que não temos e não somos. Ló não tinha poder no seu testemunho. Mesmo tendo uma posição elevada naquela cidade, o povo continuava corrupto. Ele não influenciou as pessoas, mas foi influenciado. Creio que Deus só o livrou pela intercessão de Abraão. Como Abraão insistiu: Se houver 50; 45, 40. 30, 20, 10 justos.

Deus enviara 2 anjos para tirar Ló, mas ele estava cego e não percebeu que eram vindos de Deus. O crente mundano não vê as coisas de Deus. Vejamos o exemplo de Balaão (dinheiro estava em jogo, a jumenta via o anjo e desviava – Balaão não via nada) 18 (3 vezes) Nm.22 – Se tornou mundano.

O crente mundano não tem poder no testemunho. Não influencia as pessoas com quem vive. Não ganha almas para Cristo.

Vejamos o exemplo de Sansão: A vida dele antes de se tornar mundano era conhecida, e muitos creram em Deus – o povo sabia que o espírito do Senhor estava sobre ele – mas quando pecou casando-se com uma mulher incrédula o espírito do Senhor retirou-se de Sansão – perdeu sua força, os olhos foram vazados e o povo zombava dizendo: onde está teu Deus? Vejam o perigo do casamento com incrédulo… Que escândalo para a obra de Deus! Assim acontece com os crentes mundanos, são escândalo para o evangelho, pois seu testemunho perde o poder, e as pessoas zombam. Quanto mais a igreja se mistura com o mundo, tanto mais perde seu poder… A igreja primitiva era separada…

III – O PREÇO DO MUNDANISMO É A PERDA DA FAMÍLIA.

Ló constituiu família em Sodoma, 2 filhas. Os anjos perguntaram: Tem mais alguém? Tira-os para fora desse lugar…Nada!

Pela manhã os anjos novamente disseram: levanta-te, toma tua mulher e filhos e sai daqui para que não pereças. Gen.19:16 –“ Ele porém, demorava-se e aqueles anjos lhe pegaram pela mão e tirando todos, os puseram fora da cidade. E disseram: Escapa-te por tua vida e não olhes para trás.” Mas a esposa olhou – Foi transformada em uma estátua de Sal.

Ló perdeu a mulher, filhos e toda fazenda (onde os rebanhos?).

Demorava-se – foi a cobiça que o levou para lá, e pela cobiça teria perecido. O amor ao pecado o fazia demorar. Um pecado leva a outro pecado. Aquelas cidades foram destruídas por causa da depravação moral. O homossexualismo. O que aconteceu com Ló e suas filhas podemos chamar de reflexo da vida moral das cidades destruídas.

Elas pecaram contra Deus, e delas se originaram duas nações – terríveis inimigos de Israel – Moabitas e Amonitas. (Alguns dizem que melhor seria se tivessem ficado lá).

Ló perdeu sua família e bens. Este é o preço de mundanismo. Os irmãos estão percebendo como o mundo engana? No início campina verde, linda pastagem – depois fogo e enxofre. É assim também em nossos dias. No início tudo muito lindo, agradável, desejável, e depois destruição, desespero, morte! Quantos encheram os olhos com o mundo e hoje estão na miséria?

I João 2:15-17 “Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”


Pr. Cirino Refosco
cirinorefosco@pibja.org

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Encorajamento




Lições para a vida nº 159 – II Tessalonicenses 1.1-12 – O Encorajamento
SITUE-SE:
Paulo escreveu esta segunda carta aos tessalonicenses menos de um ano depois da primeira. Os tessalonicenses continuavam a crescer em sua nova fé, mas Paulo precisava corrigir algumas interpretações equivocadas dos seus ensinos sobre a segunda vinda de Cristo.

OBSERVE:
Paulo agradeceu a Deus pelo crescimento espiritual dos tessalonicenses e pediu para que eles perseverassem em meio às perseguições enquanto esperavam a volta de Cristo.

MEDITE:
Todos nós precisamos de incentivo – de alguém que acredite em nós, que nos tranqüilize e nos reafirme, que nos ajude a recolher os pedaços e continuar, que nos leve a ter uma determinação crescente apesar das adversidades.
Quando você faz uma pausa para analisar o conceito de “encorajar”, adquire um novo significado. É o ato de inspirar outros com coragem, espírito e esperanças renovadas. Quando incentivamos outras pessoas, nós o incitamos, estimulamos e afirmamos...
Muitos de nós precisamos de grandes doses de incentivo enquanto rastejamos nas trincheiras, mas normalmente somos excessivamente orgulhosos para admiti-lo. Infelizmente, este orgulho está tão presente nos membros da família de Deus quanto nas ruas do mundo.
A melhor coisa a respeito do encorajamento é a seguinte: qualquer pessoa pode fazer isto. Você não precisa ter um montão de dinheiro para incentivar alguém. Nem precisa ter uma determinada idade ou nível intelectual. Na verdade, algumas das ações ou palavras mais encorajadoras que recebi vieram das minhas próprias filhas em uma época em que o meu coração estava pesado.
Elas viram a necessidade e tomaram uma atitude. “Elas ficaram do meu lado e meu ajudaram...”

(Extraído da obra Strengthening Your Grip, de Charles Swindoll.)

APLIQUE:
Como você se sentiria se alguém lhe enviasse uma carta agradecendo a Deus por você, vangloriando-se por você, e dizendo que estava orando por você? Este tipo de carta seria bom para qualquer um de nós. Escreva uma carta de incentivo e encorajamento para alguém esta semana.

APROFUNDE-SE:
O Encojaramento – Esdras 5.1-2; Atos 11.23-24; 14.21-22; I Coríntios 14.3; I Tessalonicenses 5.9-11


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terça-feira, 8 de junho de 2010

Será que ser inabalável é viver escondendo os erros?


Será que ser inabalável é viver escondendo os erros? Às vezes paro para pensar: será possível a prática desta realidade? Todos os dias estamos expostos a desafios. Todos os dias cometemos erros e sofremos com as conseqüências dos mesmos, e às vezes é tão difícil suportar a dor... E o perecer se torna algo real e palpável em nossa realidade.

Bom seria se sempre acertássemos e nunca falhássemos. Se a nossa prática fosse um retrato fidedigno de nossa teoria, mas isso não é verdade Sabemos tanto, estudamos tanto, temos tantos diplomas, são tantos anos de estudos bíblicos... Contudo, em momentos decisivos falhamos. Quando devemos ser pacientes somos ansiosos; quando longânimes, precipitados; quando calmos, irascíveis; quando silenciosos, falantes; quando firmes, moles. E assim vai. Parece que acertar o alvo se tornou uma utopia e não sabemos mais o que fazer ou como agir. A dor invade a nossa alma, uma vontade desesperadora de desaparecer nos consome. Rejeitamo-nos a nós mesmos e nosso coração treme, olhamos a nosso redor e estamos cercados de circunstâncias que são conseqüência de nossos erros. Então, um grito de silêncio agudo ecoa de nosso interior. Poderia ter sido diferente e queremos nos abrir, tirar de dentro de nós aquela mágoa que nos fere, aquele peso que nos abate, a barreira que nos impede de caminhar. Porém não podemos, pois sabemos demais e os que nos rodeiam sabem que sabemos, olham-nos como espelhos. Esperam ver em nós uma orientação para a solução e não um clamor por ajuda. Nosso grito limita-se ao silêncio de nossas lágrimas escondidas, camufladas muitas vezes por sorrisos amarelos e na nossa consciência é latente a cobrança: preciso ser um modelo.

Mas, que modelos podemos ser? Se nós mesmos conhecemos a nossa realidade, carente de confissão, necessitada de ajuda. Somos todos falhos, precisamos de ajuda. Será que ser inabalável é viver assim escondendo os erros de nossa alma, mente, intenções e atitudes? Sim, esse ser inabalável é o ser apenas no exterior e não passa de uma enganação decaída, falha e sem vida.

Precisamos tirar a nossa máscara e assumir que somos humanos, normais e não seres super poderosos, que precisamos de cura em várias áreas da nossa vida. Somente assim iniciaremos o caminho de inabaláveis. A Palavra de Deus claramente elucida a estrutura humana através da vida e história dos grandes exemplos que relata em suas páginas, Um deles é o rei Davi, homem que para todos nós foi realmente um exemplo de firmeza inabalável, mas nos deixou o relato de sua fraqueza e necessidade da misericórdia de Deus.
“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.” (Sl. 51.1-4).

Ele encontrou oportunidade de restauração após ter sua mediocridade confrontada pelo profeta Natã, foi marcado não pela sua terrível transgressão, mas sim por sua garra e determinação em servir ao Senhor e fazer da vontade de Deus a bandeira da sua vida. Ele pagou o alto preço da conseqüência, sofreu, perdeu seu filho, jejuou, jogou pó sobre a sua cabeça, optou pelo arrependimento, tirou sua mascara, gritou para Deus e para todos os que o cercavam, “Enquanto não confessei o meu pecado eu me cansava, chorando o dia inteiro. De dia e de noite, tu me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se acabaram como o sereno que seca no calor do verão. Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados. Por isso, nos momentos de angústia todos os que são fiéis a ti, devem orar. Assim, quando as grandes ondas de sofrimento vierem, não chegarão até eles. (Sl. 32.3-6 NTLH) Se nós queremos realmente ser inabaláveis devemos reconhecer que erramos, falhamos e precisamos da misericórdia do Pai para nos curar, pois se não for assim seremos sepulcros caiados. Por fora firmes e inabaláveis, porém sobre um conteúdo morto e não vivo. O Senhor Deus nos chamou para vivermos em novidade de vida, não escondendo lepras apodrecidas de uma vida velha amarrada ao pecado. Exponha-se para Deus, confie em pessoas maduras, se abra e saiba: você não é um super herói, e sim um homem de carne e osso que erra, que sofre as conseqüências deste erro, mas que tem a oportunidade de ser inabalável, firme como o monte de Sião que permanece para sempre, sendo transparente Sobretudo reconhecendo que é pó e somente a misericórdia de Deus pode tirar seus pés do lamaçal e firmá-los osbre a rocha, nenhum título eclesiástico, admiração de ninguém vale o preço da negociação de sua integridade em Deus, se necessário for entregue seu distintivo, tire a farda, desça da plataforma mas seja antes de qualquer coisa, líder de si mesmo, e somente após essa conquista assuma o compromisso de líderar destacamentos no exército de Deus. Saiba você é muito mais importante para Deus do que o Serviço que você pode prestar para o Reino.

Que o Senhor nos ajude nesta caminhada. Amém.

Pr. Romney Cruz
www.pregandoapalavra.blogspot.com
http://www.creio.com.br/2008/lideranca01.asp?noticia=227