quinta-feira, 29 de abril de 2010

MEUS MONTES SERÃO TRANSFORMADOS POR ELE


Nosso estudo bíblico de hoje é baseado em uma passagem de teor messiânico. Foi escrita mais de 400 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, aquele que viria a este mundo para nos ajudar a enxergar com os olhos da fé quem Deus é.
Vamos ler com atenção o que o profeta Isaías registrou no capítulo 49, a partir do versículo 8 e, enquanto lemos, peçamos a Deus que nos abra o entendimento para que possamos compreender a grande obra que foi realizada neste mundo, com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus.
“diz ainda o Senhor: no tempo aceitável eu te ouvi e te socorri no dia da salvação; guardar-te-ei e te farei mediador da aliança do povo, para restaurares a terra e lhe repartirdes as herdades assoladas; para dizeres aos presos: saí e aos que estão em trevas: aparecei. Eles pastarão nos caminhos, e em todos os altos desnudos terão o seu pasto. Não terão fome nem sede, a calma nem o sol os afligirá; porque o que deles se compadece os guiará e os conduzirá aos mananciais de água. Transformarei todos os meus montes em caminhos, e as minhas veredas serão alteadas. Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles do Norte e do Ocidente, e aqueles outros da terra de Sinim. Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós montes rompei em cânticos, porque o Senhor consolou o seu povo, e dos seus aflitos se compadece.”
Como é gratificante saber que esse dia apregoado por Isaías já chegou e que por meio de Jesus podemos saber que não há mais quaisquer montes nos separando de Deus, todos eles foram transformados em caminhos acessíveis a Ele. É tão simples que muitos nem conseguem crer. Meu leitor, nada mais nos separa de Deus, podemos comparecer diante do trono do Criador e apresentar-lhe o nosso louvor, a nossa gratidão, o nosso fardo, as nossas necessidades. O amigo já experimentou na sua vida essa liberdade?

Ana Maria Sunan Gomes


Enviado por vital

Concorrencia no culto


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Universo de humanidade

Durante os anos de 1920 e 1930, o fotógrafo August Sander começou a retratar uma parcela da sociedade alemã. Através de suas lentes ele observou operários e banqueiros, atrizes e donas de casa, nazistas e judeus. Embora a sua coletânea publicada contenha somente habitantes de sua cidade, Colônia e arredores, ele captou o que David Propson, escrevendo para um jornal americano, chamou de “um universo de humanidade em sua esfera restrita.”

Essa expressão me choca como uma descrição apropriada das nossas vidas e das pessoas que encontramos todos os dias. Não importa onde moramos, cruzamos o caminho de pessoas de várias culturas e crenças.

Durante anos, o apóstolo Paulo viajou e pregou antes de ser preso em Roma. Lá ele continuou tocando a vida das pessoas com o evangelho porque ele se importava com elas e queria que conhecessem a Cristo. O livro de Atos termina com Paulo preso em Roma, morando numa casa alugada e sob vigilância, onde ele “…recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (Atos 28:30-31).

Ao invés de se concentrar em suas limitações, Paulo via oportunidades. Essa é a chave para nós também. Existe um universo de humanidade ao nosso alcance hoje.

David C. McCasland


Via: ministeriosrbc.org

terça-feira, 27 de abril de 2010

Adoração e Missão

A adoração é a vocação primária e natural do cristão. A Confissão de Westminster afirma, no seu primeiro parágrafo, que o fim do homem é adorar a Deus e gozá-lo para sempre. Vale a pena citar estas palavras de William Temple: “Adoração é a submissão de todo o nosso ser a Deus. É tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a rendição da vontade a seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original.”

A igreja moderna limitou o ato da adoração ao culto e vem reduzindo-o ao ato de cantar e, em alguns casos, dançar. Adorar, para muitos cristãos, significa cantar na igreja, de preferência com os olhos fechados e as mãos levantadas. Apenas isto. Porém, quando consideramos o ensino bíblico, as confissões históricas e esta brilhante definição de William Temple, reconhecemos que a adoração abrange muito mais do que aquilo a que o pragmatismo moderno a reduziu.

Uma consideração importante para nossa compreensão da adoração é que Jesus Cristo é o único verdadeiro adorador, pois somente ele pôde oferecer a única oferta de adoração aceita por Deus, por ser absolutamente perfeita. Em sua vida de absoluta dependência e obediência, ele se ofereceu inteiramente ao Pai em sacrifício pelos nossos pecados. Ele se fez homem, tornou-se servo, foi obediente até a morte e morte de cruz. Pela perfeição da sua oferta, tornou-se sumo sacerdote para apresentar-nos a Deus e tornar a nossa oferta aceitável. Por meio de Cristo somos redimidos e reconciliados com Deus para uma vida de comunhão e adoração. Ele é o nosso mediador, que leva consigo nossas dores e pesares, bem como nossas alegrias e esperanças, nossas orações e súplicas e as apresenta como nosso intercessor diante do Pai. Aquilo que nós falhamos em fazer por causa do pecado, ele agora realiza por nós, em nosso lugar, tornando nossa oferta, em seu nome, agradável a Deus. Ele coloca-se em nosso lugar diante do Pai a fim de redimir nossa falência, e pelo seu Espírito nos ajuda em nossas fraquezas porque não sabemos orar como convém.

A adoração de Cristo foi sua resposta amorosa e obediente ao Pai. Por meio de sua obra na cruz ele fez de nós sua igreja e seu povo, e nos chama para sermos um novo sacerdócio a fim de oferecermos sacrifícios espirituais em seu nome. A adoração de Cristo é a obra que ele realiza ao trazer a criação de volta aos propósitos do Criador. Portanto, qualquer que seja a nossa adoração, ela deverá ser sempre um litúrgico amém à adoração de Cristo.

Ao reduzirmos nossa compreensão da adoração ao que fazemos na igreja quando cantamos, limitamos nossa participação naquilo que Cristo fez e continua fazendo em sua obra redentora. Adorar, tendo diante de nós o Filho de Deus encarnado, nos leva a reconhecer que o ato da adoração envolve a nossa participação na mesma obra de Cristo. Adorar é viver em obediência a Cristo. É por isso que o apóstolo Paulo faz este veemente apelo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Para ele, adorar é a entrega de todo o nosso ser em oferta obediente a Deus por meio de Cristo.

Ao reconhecermos que a única oferta que Deus aceita é a de seu Filho, a oferta que apresentamos a ele é a nossa participação na oferta de seu Filho quando, em obediência e amor, nos entregamos a ele e participamos de sua obra redentora. Na definição de William Temple não vemos uma única referência a cantar ou dançar, mas que adorar é submeter todo o ser a Deus, nos render ao seu propósito, purificar a imaginação pela sua beleza, abrir o coração ao seu amor, desejar a santidade do seu caráter. É isto que encontramos em Cristo, nosso verdadeiro adorador, e é isto que o mundo espera encontrar em nós.

Somos uma igreja que canta e dança muito bem, mas adorar é mais do que isto, é expressar no caráter e nas ações a beleza do Criador, é encarnar a missão de Cristo e participar de sua obra redentora. Foi para isto que ele nos criou e para isto que ele nos redimiu.

Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de Janelas para a Vida e O Caminho do Coração.



Fonte: Revista Ultimato

segunda-feira, 26 de abril de 2010


por Pedro Borges



Em uma das pregações do reverendo Ariovaldo Ramos surge uma afirmação interessante: você é aquilo em que acredita, não o aquilo que você sente.

O que isso significa? Ele explica lá, eu faço um rodapé aqui, inspirado em minhas experiências pessoais. Eu e você que me lê, certamente conhecemos pessoas que mudam ao longo dos tempos; a pessoa que conheço cujas oscilações me são mais caras sou eu mesmo. De tempos em tempos surge em mim uma pessoa egoísta, irritadiça, frágil, generosa, briguenta, fiel a Deus até às últimas consequências fuja e amedrontado da mesma forma que o Pedro apóstolo. Oscilo muito, conforme as emoções trabalham em mim.

Isso pode ser muito gostoso: posso me emocionar ao ouvir a voz de Deus, ao ler um bom poema, vendo uma bela cena na televisão ou no cinema, degustando canções inspiradas; também pode ser péssimo, pois emoções ruins do passado podem voltar à tona e me puxar para porões onde habitam rancores, raivas, frustrações, questões mal-resolvidas...

Se eu me deixar ser apenas o que sinto também fico alvo fácil de pessoas cujas intenções às vezes são boas, mas resultam catastróficas ou, o eu é pior, fico à mercê de picaretas que sabem muito bem manipular as pessoas por meio das emoções, como políticos, falsos profetas e demagogos em geral.

As palavras do Ariovaldo me deram esperança em dois sentidos. Em primeiro lugar, se eu não sou apenas o que sinto, há esperança para mim! E essa esperança não vem das minhas emoções flutuantes, mas dos valores e do Deus em quem creio e que pode e quer me ajudar a progredir. Desse modo, as tentações que cedo, os tropeços que levo, a raiva que me abraça quando vejo ou sofro injustiças, ou o medo e o egoísmo que me levam a cometer injustiças não podem me definir e não podem me destruir. Tampouco a soberba que bafeja em meu ouvido quando realizo algo que julgo ser especial. Aquele em quem acredito é quem vai me definir, me auxiliar, administrar minhas emoções, inspirar meus atos bons e censurar meus atos ruins, além de ajudar a me levantar a cada queda que eu sofra.

Ser aquilo em que acredito - e não o que sinto - também me ajuda a olhar para as pessoas de outro modo: se elas também são aquilo em que creem, a capacidade de me frustrar diminui muito, pois, apesar de eventualmente cometerem coisas que eu possa considerar grandes desatinos, sei que isso não é o que elas realmente são. Trata-se apenas de um acidente de percurso, que será prontamente curado na medida em que elas se voltarem para o mesmo Deus que, acredito, pode e quer me ajudar, pois esse Deus pode e quer ajudar a todos, e ajuda de fato aos que se aproximam Dele.

As pessoas ao nosso redor, o que vemos na rua, na televisão, em casa, na igreja, o que lemos nos livros, uma conversa ao telefone, o próprio diabo, tudo isso e muito mais são coisas que podem mexer com nossos sentimentos. Mas, quando há convicção em nossas crenças, elas se tornas fortes alicerces e nós, vistos por esse ângulo, somos pessoas mais estáveis do que imaginamos. É por isso que ainda acredito em mim (mesmo quando meus sentimentos gritam coisas horríveis ao meu respeito); é por isso que ainda acredito nas pessoas, em especial em muita gente da igreja, pois entre elas ainda há espaço para que Deus aja.


Via: Cristianismo Criativo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Escolha





Eu acompanhei o momento em que uma jovem mãe tentava induzir seu filho de dois anos de idade fazer uma escolha. “Você pode comer peixe ou frango”, ela lhe disse. Ela limitou as opções, pois a criança era muito pequena para compreender além disso. As escolhas com frequência permitem diversas opções, e devem dar espaço para que o indivíduo rejeite algumas alternativas.

Adão e Eva estavam no melhor ambiente possível. Deus dera liberdade para que comessem de todas as árvores do Éden. Ele estabeleceu limites ao redor de uma árvore apenas! Eles tinham uma escolha e não era necessário muita sagacidade para escolher sabiamente. Mas a opção deles foi trágica.

Alguns culpam Deus pelo que consideram Suas restrições e podem até acusá-lo de tentar controlar suas vidas. Mas Deus nos dá uma escolha, assim como a deu a Adão e Eva.

Sim, Deus estabelece limites, para nos proteger. Davi compreendeu isto. Ele escreveu: “Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos […]. Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos. De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra” (Salmo 119:98-101).

Deus se importa tanto conosco que nos dá limites para que escolhamos corretamente.



FONTE:
C. P. Hia

Nosso Andar Diário – Ministério RBC
MENSAGENS Q EDIFICAM

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como está sua vida de oração?



Nossa condição definitiva como cristãos é testada pelo caráter da nossa vida de oração. Isso é mais importante que o conhecimento e o entendimento. Não pensem que eu estou diminuindo a importância do conhecimento. Tenho passado a maior parte da minha vida tentando mostrar a importância de se ter um bom conhecimento e entendimento da verdade. Isso é de importância vital. Só há uma coisa que é mais importante: a oração. O teste definitivo da minha compreensão do ensino bíblico é a quantidade de tempo que eu gasto em oração.

Martin Lloyd-Jones