sábado, 3 de março de 2012

Ideia


O importante não é se eu farei
algo para Deus, mas que seja feito
Quando achamos que temos uma ideia
boa, decidimos realizá-la a qualquer custo. Até mesmo justificamos nosso
propósito com pensamentos do tip: “É para Deus”, “É para a igreja”, “É para
ajudar os necessitados”… O rei Davi teve uma ideia brilhante, “muito
espiritual”: construir uma habitação para Deus (2Sm 7.1-16). Num primeiro
momento, pareceu ser algo de extrema importância tanto para o Senhor como para
quem o cultuava. Quando Davi decide pôr sua ideia maravilhosa em prática, é
impedido. Como se não bastasse não poder realizar seu intento, quem não o
permitiu foi o próprio Deus, que seria o beneficiário do trabalho de Davi. Mas
esse não era digno de construir o templo. Porém, havia alguém preparado para
isso: Salomão, filho de Davi. O máximo que Davi pôde fazer para realizar sua
ideia foi desenhar seu projeto e providenciar os materiais de construção para Salomão.
O que podemos aprender com essa
história? 1) mesmo quando temos uma ideia brilhante, não significa que nós
mesmos iremos realizá-la. Deus pode nos usar para o planejamento e designar
outra pessoa para executá-la; 2) assim como Davi preparou o material
necessário, também podemos ajudar alguém a realizar nossa ideia. Davi poderia
ter ficado com ciúmes do seu filho e pensado: “Além de não construir o templo,
ainda tenho que deixar tudo pronto para outros?” Mas ele não pensou assim (veja
1Cr 28.9-21). Pelo contrário, incentivou Salomão a permanecer firme em Deus e a
levar a construção até o fim. Os melhores construtores e também os líderes de
Israel estariam com ele para ajudá-lo em sua tarefa. Portanto, se não pudermos
colocar em prática nossa ideia, devemos ajudar aqueles que irão executá-la.
Insistir em algo “brilhante”, mas que Deus não quer, somente nos levará ao
fracasso – veja, por exemplo, a história de outra construção, a torre de Babel
(Gn 11).

quinta-feira, 1 de março de 2012

Escolhas



Fugir da escolha é desistir deser livre
Que bom que você escolheu ler essa
mensagem hoje! Sim, pois você poderia escolher não lê-la. Na vida temos a
capacidade inexorável de escolha, sempre. Até deixar de escolher é, em si, uma
escolha. Em Jeremias 1.4-5 podemos ver duas escolhas: a de Deus e de Jeremias.
Deus o escolheu desde o seu nascimento para ser um profeta para Israel e para
as nações, a fim de proclamar Sua verdade ao povo para que este fizesse
escolhas conscientes e sábias para seu futuro.
Ser escolhido por Deus para algo
pode ser não apenas honroso, mas difícil. E, no caso de Jeremias, a escolha era
para uma tarefa difícil. Quando Deus revela isso a ele, Jeremias lhe dá uma resposta,
como que dizendo: “Acho que o Senhor escolheu a pessoa errada, porque sou ainda
muito jovem para uma tarefa dessa envergadura”. Ou seja, ele estava “pulando
fora”! Certamente havia medo, receio, sentimento de incapacidade, para cumprir
o designo de Deus. Num primeiro momento, Jeremias preferiu declinar da escolha.
Mas se você continuar lendo o texto, verá que ele aceitou e cumpriu sua tarefa.
Como pessoas livres, podemos
escolher o que bem entendemos para nossa vida, sabendo, porém, que toda escolha
gera conseqüências, Deus nos dá a possibilidade de viver uma vida
significativa, em que nossas ações “ecoam pela eternidade” quando fazemos as
melhores escolhas. Por isso, vale a pena escolher sempre andar pelos
caminhos de Deus, seguindo os passos de Jesus no modo de ser, de viver e de nos
relacionarmos com Deus e com o próximo.
A maior prova de que somos realmente
livres e sãos é escolher o bom e rejeitar o ruim. Isso demonstra sabedoria e
traz paz à nossa vida. No dia de hoje, pense em suas escolhas e veja se elas
estão trazendo a paz e a presença de Deus para a sua vida. Escolha seguir pelo
caminho em que ele esteja presente!

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